SOLETRANDO DO COLÉGIO PUERI VITAE!

Nossos alunos já devem começar a se preparar para a grande disputa da língua portuguesa em setembro no Colégio Pueri Vitae...
O grande vencedor ganhará um prêmio especial...
preparem-se para a grande final: dia 28 de Setembro ás 18:00hrs no Colégio Pueri Vitae!

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Venha fazer parte da nossa família!!

festa junina 2011---

FOLCLORE 2011

CURSO DE FÉRIAS 2011- UNIDADE II

AULAS DE BALLET INCLUSAS NA MENSALIDADE COM A PROFESSORA FERNANDA

Texto do maravilhoso e incomparável educador Celso Antunes, para REFLETIR!!!

AMOR & SEGURANÇA********************************** André é pai de Felipe. Ama seu filho com intensidade que todos os pais deveriam verdadeiramente amar. Como com esse amor, pretende externar toda dimensão da afetividade que sente, faz de Felipe o príncipe de seu lar e senhor ilimitado do pai. Não ousa reprimir, advertir, dizer não, pois seu compromisso é com o sorriso e a felicidade do filho e em seu nome se curva a seus caprichos, se escraviza as suas ordens. Ferdinando e pai de Andréia. Ama sua filha com intensidade como todos os pais deveriam amar, mas anseia ensinar segurança e por isso preocupa-se em limitar os sonhos de sua princesa, em advertir com doçura, mas com firmeza, quando a advertência é imprescindível. Adora atender desejos da filha, mas sabe que se não a educa para perceber limites nesses anseios, jamais compreenderá a recusa quando esta, por outros, se mostrarem inevitável. Podemos considerar André e Ferdinando bons pais, mas diferentes em sua maneira de ser? Devemos respeitar o jeito de ilimitada entrega que se acolhe em um e a forma de restrita liberdade que no outro se descobre e achar que ambos possuem qualidades determinadas pelo amor, diferenciando-se na forma de agir? Não. Sinceramente, não podemos. Podemos isto sim, a luz de tudo quando hoje se acredita legítimo em educação, afirmar que Ferdinando é um excelente pai e André não o é; ter a inequívoca certeza que um amor sem restrição não educa, que uma educação sem limites não ensina. A afetividade, isto é certo, está presente em André e também em Ferdinando, mas o primeiro não compreende bem a dimensão desse sentimento e ao pensar que age corretamente, está distorcendo os fundamentos da aprendizagem, está agradando seu filho, mas entregando-o ao sofrimento futuro, ao despreparo para os desafios e, Deus não o permita, quem sabe até para o usufruto de traficantes? O sentimento de afetividade é inerente ao Ser Humano e representa inquestionável produto de nossa evolução biológica. Somos afetivos porque nosso longo período pré-histórico, lá nas savanas do passado, ensinou-nos que é essencial cuidar da prole, proteger quem geramos porque nasce imaturo para a sobrevivência. Não existe, assim, afetividade em um e sua ausência em outro, o que existe é forma incorreta de exercê-la. É a imperfeição no ato de transformar o amor em ensino, fazer do carinho a segurança. O que Felipe, Andréia e todas as crianças precisam de seus pais de não é a dimensão irrestrita da doação, mas a certeza de um adulto que sabe dizer “não”, pois somente quem assim aprende, pode depois na vida adulta dizer-se não. A firmeza de André não constitui forma diferente de amar, representa a compreensão plena do sentido dos sentimentos; a certeza serena de que o que uma criança busca em seu pai não é o incansável companheiro de brincadeiras, mas o ente querido que brinque e que sorri, mas que faz de firmeza no agir uma vontade de felicidade verdadeira.